quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A bateria acabou!



Eu e grande parte dos jovens que tem acesso a tecnologias de comunicação, temos como exemplo o celular e uma infinidade de Apps; criamos hábitos e pânicos que deveríamos evitar.
Poderia citar outros tipos de apetrechos que nos tornou individuais, mas quero focar nesse aqui.
Qual foi a última vez que olhou a sua volta quando está na rua? Ou parou para escutar as conversas no ônibus por mais que isso seja muito feio?
Tenho uma confissão; eu esporadicamente fico ouvindo diálogos alheios no ônibus e nunca consigo saber o desfecho. Triste.
O que se vê num encontro entre amigos e família, são diferentes smartphones em mãos diferentes, mensagens por redes sociais entre as pessoas presentes, olhos vidrados numa tela e nada de conversas faladas cara a cara.
Esses dias vi que já não consigo mais sair sem celular; entro em pânico. Tive que ir do ponto de ônibus que não é tão perto assim da minha casa, buscar o aparelho do capeta, como diz uma pessoa que conheço.
Fora aqueles 20 minutos que poderíamos estar aproveitando lendo jornal no banheiro, mas estamos no Facebook curtindo umas fotos nada a ver.
A bateria acabou, e agora? Preparem-se todos, declaro aberta a guerra da tomada única!
Já concordo com McLuhan, que diz que os meios tecnológicos e de comunicação, são extensões do homem.