quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Privacidade Zero

Tão distraída eu estava... Ouvindo música e nas redes sociais, nem percebi que já era quase hora de descer no ponto de ônibus no qual eu precisava chegar; e me perguntei se o motorista lembraria que eu deveria parar ali. Na dúvida, resolvi avisá-lo novamente, e o fiz.
-- “Ele parece ter esquecido! Ainda bem que o lembrei. ”
Eu definitivamente não gosto do alvoroço das 6h da tarde, e nem do meio dia. E era no pôr do sol que eu estava a caminho de onde eu precisava ir; o que me deixou bem descontente.
Quando enfim precisei descer, levantei-me, abri a bengala e passei por uma mutuca gigantesca até chegar na porta de traz, porque pela frente nem conseguia passar por parecer um formigueiro.
Ao começar a descer um a um os degraus, vem um homem tentar me ajudar, e da pior maneira possível. Veja você leitor, que o cidadão tentou pegar-me pela cintura, para que eu pusesse os pés no chão. Invasivo, não?
Fico me questionando, e me vem a resposta mais óbvia.
 “Será que se fosse um cara ele faria o mesmo? ”
Claro que “não! ”

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