terça-feira, 29 de agosto de 2017

Seu Cérebro Pode Explodir

     Certas artes e produtos culturais me dão medo quando consumo. Será que as pessoas pensavam isso quando pegaram na mão o livro 1984 de George orwell? A obra foi publicada em 1949, e hoje a maior parte do universo vive alguns dos fatores lá descritos: somos vigiados por pessoas que nem sequer sabemos quem são, grandes empresas e governos tem todos os nossos dados, há uma teoria da conspiração que Mark Zukerberg, proprietário do Facebook irá querer a presidência dos Estados Unidos e temos um programa de TV chamado Big Brother, ‘O Grande Irmão’. Podemos mudar alguns componentes de nossa genética como em O Admirável mundo novo de Aldous Huxley 1932, além disso há uma discussão de como se adaptar ao mundo autômato. Só falta ser descoberto que essa dimensão na verdade não é real como em Matrix, 1999.
                Nos últimos meses, envio de mísseis nucleares são noticiados em mídias de cunho mundial, e os cães já estão rosnando. Por vezes essas ações são desacreditadas pelo povo de várias nações, que argumentam ser como na ‘guerra fria’ entre União Soviética, atual Rússia e Estados Unidos. Porém, a Coreia do Norte não está no acordo de proliferação de armas nucleares há algum tempo, e Donald Trump não tomou a vacina contra raiva antes de assumir a presidência. Mas é compreensível essa proteção com o país, visto que, passaram por poucas e boas. A última notícia que li foi do dia 29 de agosto de 2017, e  Kim Jong-um enviou um míssil para a ilha Hokkaido ao norte do Japão, e Trump disse que tudo poderia acontecer. Não ficou nada feliz e passou a realmente examinar possibilidades.

                Enquanto este cenário se desenrola, aí vai mais uma referência... na série the 100 exibida na Netflix, 100 jovens delinquentes vão à Terra após cem anos ocorrer uma Guerra nuclear e o planeta deixar de ser habitável. Se as outras obras citadas deram futuros sugestivos, o que pode acontecer com relação à essa...

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A Montanha Russa do Arco-íris

Quando penso no mês de junho de 2017 para a comunidade LGBtQ, lembro das montanhas russas daqueles parques fantásticos de diversão. Hora o brinquedo fica no escuro com imagens horripilantes, hora tem loops que deixa o mais corajoso tonto, e por vezes há partes em que a descida é suave e libertária.
No início do mês a subida começa no breu, pois a temporada de Sense8, um marco da diversidade é cancelado em sua segunda temporada pela Netflix por motivos financeiros. A série conquistou um mundo inteiro levantando essa bandeira. Os personagens de destaque são. Lito, um ator latino e gay, Nomi, uma mulher trans., entre outros asiáticos, negros, etc. oito pessoas conectadas pelo pensamento, de todos os lugares do universo. Ocorreram abaixo-assinados e campanhas foram feitas para a volta de Sense8, mas a empresa realmente não conseguiu fazer nada.
 Após esse momento, um loop muito louco acontece, com a chegada da quinta temporada de Orange Is The New Black, trazendo as nossas parceiras detentas de Litchfield. A visibilidade lésbica e racial neste seriado é incrível, fora assuntos como estupro, e violação de direitos humanos nas prisões.
 A descida segue com a campanha do botão do orgulho LGBTQ, feita pelo Facebook. O app conta com 5 reações: ‘uau’, ‘amei’, ‘hahaha’, ‘bravo’ e ‘triste’. O botão “orgulho” foi liberado primeiro nos Estados Unidos, e depois foi para outros países. Para ativar a funcionalidade precisa entrar na página LGBTQ, página oficial do facebook
 E a parada é do dia 16 até 18 de junho, na cidade de São Paulo com caminhadas, amostras, festas e muita luta. Vigésima parada do orgulho LGBT.

 Mas a militância não para, pois há uma vastidão de pessoas morrendo, sendo proibidas de viver seus relacionamentos, muitas vezes são expulsas de casa e sofrem violência física e moral apenas por sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. Por um planeta livre de heteronormatividade, preconceito enraizado em nossas vidas.