Quando
penso no mês de junho de 2017 para a comunidade LGBtQ, lembro das montanhas
russas daqueles parques fantásticos de diversão. Hora o brinquedo fica no
escuro com imagens horripilantes, hora tem loops que deixa o mais corajoso
tonto, e por vezes há partes em que a descida é suave e libertária.
No
início do mês a subida começa no breu, pois a temporada de Sense8, um marco da
diversidade é cancelado em sua segunda temporada pela Netflix por motivos financeiros.
A série conquistou um mundo inteiro levantando essa bandeira. Os personagens de
destaque são. Lito, um ator latino e gay, Nomi, uma mulher trans., entre outros
asiáticos, negros, etc. oito pessoas conectadas pelo pensamento, de todos os
lugares do universo. Ocorreram abaixo-assinados e campanhas foram feitas para a
volta de Sense8, mas a empresa realmente não conseguiu fazer nada.
Após
esse momento, um loop muito louco acontece, com a chegada da quinta temporada
de Orange Is The New Black, trazendo as nossas parceiras detentas de
Litchfield. A visibilidade lésbica e racial neste seriado é incrível, fora
assuntos como estupro, e violação de direitos humanos nas prisões.
A
descida segue com a campanha do botão do orgulho LGBTQ, feita pelo Facebook. O
app conta com 5 reações: ‘uau’, ‘amei’, ‘hahaha’, ‘bravo’ e ‘triste’. O botão
“orgulho” foi liberado primeiro nos Estados Unidos, e depois foi para outros
países. Para ativar a funcionalidade precisa entrar na página LGBTQ, página
oficial do facebook
E a
parada é do dia 16 até 18 de junho, na cidade de São Paulo com caminhadas,
amostras, festas e muita luta. Vigésima parada do orgulho LGBT.
Mas a
militância não para, pois há uma vastidão de pessoas morrendo, sendo proibidas
de viver seus relacionamentos, muitas vezes são expulsas de casa e sofrem
violência física e moral apenas por sua orientação sexual e/ou identidade de
gênero. Por um planeta livre de heteronormatividade, preconceito enraizado em
nossas vidas.
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